Banalidades S.A.

Bem, minha querida irmã de blog (não de sangue, de blog mesmo) gentilmente me intimou a escrever 7 coisas casuais sobre mim. Eu não sou, nem nunca fui uma pessoa sucinta, mas vou tentar resumir tudo. Então tá...

1 - Eu nasci às 07h20 de uma sexta-feira 13 de Dezembro. Deve ser por isso que sou assim.

2 - Eu nasci quase asfixiada, bem roxinha, porque a obstetra era uma incompetente e me fez esperar quase 12h dentro da barriga de mamãe depois da bolsa estourar. Deve ser por isso que sou assim.

3 - Eu adoro brócolis, puro mesmo, não precisa ter mais nada no prato. Deve ter sido a asfixia...

4 - Doce pra mim é sobremesa, e não insista. Somente após a refeição.

5- Adoro C.S.I., eu admito que os atores são bem medíocres e tudo... É que eu sou meio nerd mesmo.

6- Já tive bicho-de-pé, foi horrível. Mas nunca tive aquelas doenças de criança, tipo caxumba etc.

7- Fico bêbada com três cervejas, mas não com 1L de vodka. É uma maravilha!


Pessoas que indico para fazerem o mesmo? Bom, não indicarei 7, mas indicarei algumas. Quantas lembrar.

Santa Verônica do Mega Pixel, do Embalagem de Vinil
Cruela, do Calcinhas no Box
Persona, do Calcinhas no Box
Anna Flávia Improfícua, do Improfícuo
Mr. J, do Segunda a Sexta

reafirmando o óbvio

Eu, aqui, cansada de fractais, devo declarar que a vida não se faz de fórmulas, ad infinitum...
Eu, querendo mais, e sempre mais, e às vezes menos.
Eu, prestando atenção no jeito, nos gestos, na fala.
Os gráficos, as linhas, as provas. Provas de tudo. Fatos e provas.
Eu que queria às vezes menos, pra ter mais, dá pra entender?
Que queria às vezes mais, pra ter menos, compreensível?
Compreensão, entendimento, explicação, aceitação e... Respeito. Isso.

As referências são confusas e cruzadas.
O caminho da reta é às vezes mais tortuoso.
Acordar errado não significa perder tudo.
Acordar certo não significa ter o mundo nas mãos.

E tentemos.

brainstorm

O que acontece? O que aconteceu?
E a Economia, junto com a monotonia e os joguinhos de celular? E quanto ao baralho, e o contrabando, as coisas fora do lugar, e o que não vai mais voltar? E quanto ao santo, o pranto, o tanto, o tanto...
E o computador? E a máquina à vapor? E o ventilador? Mais a lâmpada queimada, e cama arrumada e você descendo a escada.

................................................................Des
......................................................................cen
............................................................................do

E o jornal, a moral. Qual o canal? A comunicação. Comunicado, visto, feito e dito. Vim, vi e venci. É. Deixa pra lá.
E a paisagem, e a floresta? E o desmatamento, e o nitrato? E os peixes? Pulando, pulando. Tudo bem. Tudo bem.
E o dinheiro. Fecha às quatro-da-tarde. Quatro-e-meia. Não dá tempo. Não dá mais tempo. Nunca tem tempo.
E a teoria junto com a confusão? E a defasagem da evolução, junto à involução. Acho que não sai do canto. Não sai.
Acho que tudo demais é muito.

asma

Cada vez mais claustrofóbica.
Cada vez sobra menos espaço.
Cada vez sobra menos ar.
Menos ar...
Menos ar...
Menos...
ar.

A falta de ar nossa de cada dia nos dá hoje o desespero de querer chegar em qualquer lugar do qual se possa partir.

*Respira*Suspira*Conspira*

É difícil diferenciar o bom-senso da loucura na prática, no dia-a-dia, ou ao menos na minha mente. Digo isto porque o bom-senso me parece ser a mais insossa das virtudes, enquanto a loucura é a mais atraente das imprudências, e assim deve parecer loucura ter tanto bom-senso e ser tão insosso assim. E no fim das contas, deve parecer bom-senso arriscar tudo numa loucura qualquer pra tentar ser feliz, ou ao menos pra ter uma história pra contar no final, experiência.
Dizem que a mais virtuosa das posições é a central, o meio-termo, o bom-senso. Tudo isso parece meio morno. O morno em excesso é nauseante.

“Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apocalipse 3, 16

O morno é o regurgito, e isso não deveria valer à pena.

Situação atual

É muito triste você fazer tudo que está ao seu alcance e não haver ninguém do outro lado te estendendo a mão...
Simplesmente porque não quer.

rambling...

Quando nada se vê
E nada se vê o nada
De escuridão a luzes
Nada e luzes
Todo tempo, o tempo todo luzes

Quando não se vê
Quando há muito
E nada se vê
Nada a ver

Luzes e nada
Tudo que se vê
E nada a ver
Se quer ver, sequer vê

E o que se quer
Somente se quer ver
Somente e nada, sequer vê
Veja que nada se leva
Leve somente...