terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pedindo ajuda é como sempre estás, eu já não me importo. Ajoelhe e peça a quem interessar, nessa eu já caí e não vou mais voltar.
E as noites em claro que passei? E as cartas que joguei na mesa que você fez questão de derrubar, de desarrumar?
Tudo desgrenhado como sempre, jogado ao chão e às traças. Nunca fostes a mais limpa das pessoas, ou a mais ordeira, mas sabias exigir isso de todos. É um pena.
Eu não preciso de ninguém dizendo o quanto eu sinto muito. Eu não sinto, nem muito nem pouco. Por você não mais.
E no fim, eu fico apenas com um pedido, uma prece que deve ser atendida, já que não pareceu tão difícil antes. Fico dizendo até ser ouvida, e repito até que a voz doa, até que a garganta sangre, até que... "Deixe-me em paz, eu nasci ontem demais".

3 comentários:

Anna Flávia disse...

Rolou um certa identificação do lado de cá com esse texto, mas com o passado. É bom quando a gente se 'liberta'.

Beijo

Cruela Veneno da Silva disse...

oi.
não esqueci da corrente não viu???

até domingo ela sai

conheci uma pessoa uma vez que quebrou uma corrente dessas e além do motor do corcel II dele fundir (é isso mesmo que acontece com os motores?), a sogra ainda foi morar com ele.

beijos

Cruela Veneno da Silva disse...

sobre o post me lembrei da musica cantada por marisa monte:

O QUE ME IMPORTA
O que me importa seu carinho agora
Se é muito tarde para amar você...

O que me importa se você me adora
Se já não há razão prá lhe querer...

O que me importa ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis você nem mesmo soube dar amor!...

O que me importa ver você chorando
Se tantas vezes eu chorei também...

O que me importa sua voz chamando
Se prá você jamais eu fui alguém...

O que me importa ssa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas prá chorar que o seu!...

O que me importa ver você tão triste se triste fui E você nem ligou...